Um frentista de 26 anos foi assassinado a tiros por um cliente depois de uma briga entre eles na manhã deste domingo (28), na região central de Curitiba.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, por volta das 4h30 da manhã o cliente foi até o posto de combustível com um galão, pedindo para comprar gasolina. Porém, o frentista o informou que não poderia colocar o combustível no recipiente e o cliente foi embora.

A decisão do frentista está baseada em uma lei nacional que proíbe de venda de combustíveis em sacos plásticos, garrafas de plástico ou de vidro, galões ou outros recipientes fora de determinadas condições.

Minutos depois, conforme a polícia, o cliente voltou de carro ao posto de combustíveis, brigou fisicamente com o frentista e foi embora.

Cerca de uma hora depois, o suspeito foi novamente ao local, desta vez a pé e armado. Ele atirou duas vezes contra o trabalhador, que morreu no local.

De acordo com a polícia, o suspeito tentou atirar na direção de outras pessoas que estavam no estabelecimento, mas a arma falhou.

Testemunhas relataram à equipe de investigação que depois do crime o homem fugiu do local andando calmamente. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito não tinha sido identificado.

Por meio de nota, o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e de Lojas de Conveniências de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (Sinpospetro) classificou o crime como "bárbaro e torpe".

Além disso, destacou a série de violências que trabalhadores da área têm sofrido ultimamente.

"Apelamos, mais uma vez, para que as autoridades públicas e o setor econômico de revenda de combustíveis e de derivados de petróleo adotem medidas para proteger a vida da categoria frentista. Basta de agressões e de violência continuada. O sindicato exige a punição e vai lutar por todos os meios para a punição exemplar do criminoso. Expressamos nosso repúdio ao assassinato e a solidariedade a família da vítima", afirma a nota.

Identificação
A população pode ajudar a Polícia Civil com informações que podem levar à identificação do atirador.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.