O Paraná foi o terceiro estado brasileiro que mais gerou empregos formais no primeiro trimestre do ano. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado somou 69.618 novas vagas com carteira assinada nos primeiros três meses de 2024, liderando também a geração de empregos na região Sul.
O saldo de vagas do Paraná ficou abaixo apenas de São Paulo (213.503) e de Minas Gerais (88.359), que são estados mais populosos. Na comparação com o Sul, gerou 3 mil empregos a mais do que Santa Catarina (66.618) e mais de 13 mil acima do Rio Grande do Sul (56.206). Em todo o Brasil, o saldo de empregos chegou a 719.033 novas vagas no período.
“O Paraná chega ao Dia do Trabalhador com muitos motivos para comemorar, conquistando uma das melhores posições do País na geração de empregos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O bom momento da nossa economia, com crescimento do PIB e avanço na atividade econômica, se reflete no mercado de trabalho do Estado, que se mantém aquecido nesses três primeiros meses do ano”.
Os saldos foram positivos no três primeiros meses do ano no Estado, com 19.034 novos postos abertos em janeiro, 32.726 em fevereiro e 17.858 em março. O Paraná também teve um crescimento maior entre os primeiros colocados no saldo acumulado, que compara as admissões e as demissões. Foram 538.141 contratações contra 468.523 desligamentos no período, um avanço de 2,3%. Já em São Paulo e Minas Gerais, essa diferença foi de 1,5% e 1,9%, respectivamente.
“O Paraná mantém excelente desempenho na geração de empregos, com saldo positivo nos três primeiros meses deste ano”, destacou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Entre os estados da região Sul, permanece na liderança, reforçando a eficiência das políticas adotadas pelo Governo do Estado para o crescimento constante e sólido do número empregos formais”.
Março
O mês de março também foi positivo para o Paraná, que manteve a liderança na região Sul e chegou ao quarto lugar entre os estados brasileiros. Foram 17.858 novos postos de trabalho no mercado paranaense no mês, contra 13.892 em Santa Catarina e 10.490 no Rio Grande do Sul. No País, o saldo de vagas em março foi de 244.315.
O resultado representa um crescimento de 32% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando foram abertas 13.506 novas vagas no Estado. Com isso, o estoque de empregos no Paraná soma 3.161.019 trabalhadores com carteira assinada.
Setores
Mais da metade dos empregos abertos no trimestre veio do setor de serviços, que somou 37.985 novas vagas no período. Destaque para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, seguimento que, sozinho, respondeu por 20.070 vagas.
Os outros setores da economia também fecharam em alta no trimestre. A indústria também teve uma boa colocação, com 17.008 postos abertos entre janeiro e março. A construção vem na sequência, com a abertura de 7.777 vagas, seguida do comércio (5.183) e da agropecuária (1.667).
Em março, a liderança também veio do setor de serviços, com saldo de 8.405 vagas no mês. Na sequência estão a indústria (4.818), comércio (2.454), construção (1.796) e agropecuária (385).
Emprega Mais Paraná
E para estimular ainda mais o mercado de trabalho e a qualificação dos trabalhadores paranaenses, Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira a lei 21.963/2024 que institui o programa Emprega Mais Paraná: Construindo Oportunidades, que será executado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda. A proposta estabelece um conjunto de ações no âmbito da política do trabalho para a promoção do emprego e renda no Estado.
O principal objetivo é promover a inclusão e permanência do trabalhador em atividades produtivas, visando o desenvolvimento social e o combate à pobreza. Para isso, a iniciativa conta com quatro projetos complementares: Mais Emprego, Mais Qualificação Profissional, Mais Empreendedorismo e Mais Economia Solidária.
Na prática, a lei vai tornar mais ágil a aplicação das políticas públicas do trabalho, dando celeridade à regulamentação dos projetos, em especial para atender aqueles em situação de vulnerabilidade social, profissionais autônomos e micro e pequenos empresários. O programa também deve ampliar a oferta de qualificação profissional e a criação de redes de economia solidária no Estado.