O caso da mulher presa suspeita de matar o filho de apenas três dias em Araruna, noroeste do Paraná, pode passar a ser tratado como assassinato em série.
Segundo a delegada Karoliny Marques, em um segundo depoimento, a mulher confessou que teria matado outros dois filhos recém-nascidos da mesma forma em 2013 e 2016.
Diante da alegação, a polícia continua as investigações para identificar se a mulher poderia ser considerada uma assassina em série, pelo número de mortes praticadas da mesma maneira.
Ela continua presa. Ainda de acordo com a delegada, a mulher disse tomava essa atitude porque ficava desesperada e que não entregava as crianças para adoção para não deixar rastros.
O caso da morte do bebê de três dias, que aconteceu na última segunda-feira (11), chocou a cidade paranaense.
A mulher escondeu a gestação do atual marido e as outras mortes teriam sido filhos dela com o ex. No último crime, ela asfixiou o filho e o escondeu em um banheiro em construção.
O corpo da criança foi encontrado enrolado em um cobertor. De acordo com apuração, a mulher estava em um relacionamento e descobriu a gravidez. Entretanto, não informou ao companheiro sobre a gestação e na última terça-feira (5) disse que iria até Arapongas para realizar alguns exames. No mesmo dia, a mulher foi até Terra Boa onde deu à luz a criança.
Já na sexta-feira (8), a mulher retornou para casa com a criança, porém, disse ao companheiro que o bebê seria de uma amiga. Na sequência o recém-nascido não foi mais visto.
Nesta segunda (11), o Conselho Tutelar foi até a casa da mulher e conversou com o companheiro, que ficou sabendo da gestação. A mulher não estava na residência no momento e quando retornou teria confessado o crime e indicou onde estaria o corpo da criança, que foi morta asfixiada.