Uma mulher de 42 anos ficou gravemente ferida após ser atacada por um quati em Brasilândia do Sul, no noroeste do Paraná. Um idoso, de 86 anos, também foi atacado, segundo a Polícia Militar (PM).
Conforme a polícia, o caso ocorreu na segunda-feira (31), no quintal da casa do idoso. De acordo com a PM, o idoso considerava o animal de estimação, mas não informou se tinha licença para manter o bicho.
Conforme os agentes, a mulher teve cortes profundos pelo corpo, foi socorrida por populares e encaminhada para uma unidade de saúde do município em estado grave. Ela precisou ser transferida para o Hospital de Umuarama.
Na tentativa de ajudá-la, o idoso também foi atacado. Ele teve ferimentos sem gravidade, de acordo com a corporação.
A Polícia Ambiental e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), estiveram no local para a remoção do animal. As autoridades não informaram para onde o animal foi levado.
Orientações e cuidados com animais silvestres
A bióloga do Instituto Água e Terra (IAT), Paula Vidolin, explicou que é importante ter cuidado com animais silvestres que aparecem nas cidades. A orientação é não se aproximar e nem oferecer alimentos para eles.
“Não é indicado alimentá-los e nem se aproximar dos animais, pois são de vida livre e podem se assustar com as pessoas e até mesmo sofrer algum tipo de acidente. Eles não estão acostumados a ter convivência com os seres humanos. O ideal é se afastar e não tentar expulsá-los.”, completa.
Quem procurar em caso de emergência
O IAT informou que ao encontrar animais machucados ou em espaço domiciliar é preciso acionar os órgãos competentes, como o próprio IAT e a Polícia Ambiental. O Corpo de Bombeiros pode ajudar com orientações.
Veja números e endereços do IAT por localidade no estado clicando aqui.
Rede para colaboradores voluntários
O IAT criou a Frente de Especialistas em Reconhecimento de Animais Silvestres (Feras), ferramenta onde profissionais capacitados são credenciados para identificação de animais silvestres no Paraná.
Segundo o órgão, os profissionais são acionados, quando necessário, para contribuir na identificação de espécies silvestres coletadas pelo IAT.
O cadastramento como colaborador voluntário pode ser feito por pessoas físicas ou jurídicas, maiores de idade e devidamente habilitadas nas áreas de Biologia, Medicina Veterinária e afins, além de possuir o registro profissional da área.