Nesta terça-feira (27), a Receita Federal e o Ministério Público Estadual do Paraná, através de seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a operação Falsa Impressão para coibir organização criminosa que tinha como objetivo ludibriar a fiscalização estatal no transporte irregular de mercadorias contrabandeadas e descaminhadas, por meio da utilização de empresas “noteiras”.
O grupo criminoso criava, formalmente, empresas fictícias que eram utilizadas para a emissão de notas fiscais “frias”, a fim de dar aparente regularidade no transporte de mercadorias que entravam ilegalmente no País.
Essas empresas eram utilizadas por um determinado período de tempo e depois eram abandonadas e substituídas no esquema por outras criadas sucessivamente.
Para o funcionamento do esquema fraudulento, foi determinante a atuação de um contador que, aparentemente, era o responsável pela criação das empresas inexistentes de fato em nome de interpostas pessoas, popularmente conhecidas como “laranjas”.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário do Estado do Paraná, na cidade de Grandes Rios/PR. Participaram da ação seis servidores da Receita Federal e oito policiais.