A delegada Lívia Pini, que responde interinamente pela Delegacia de Homicídios de Londrina, afirmou nesta segunda-feira (12) que trabalha com todas as possibilidades do motivo do desaparecimento de um menino de dois anos de idade no Parque Daisaku Ikeda, zona rural da cidade.
O parque é de propriedade da Prefeitura de Londrina e está desativado desde 2016 após ter sido parcialmente destruído por fortes chuvas. Além da mata, há um rio com correnteza no espaço, o que leva a polícia a acreditar que a criança pode ter caído na água.
A criança estava com a mãe e o namorado dela. O casal contou que passou a tarde de sábado (10) no local e, assim que organizou os pertences para ir embora, colocou o menino no carro.
De acordo com a Polícia Civil, eles perceberam que o garoto não estava mais no veículo a dois quilômetros do parque.
O casal retornou e não encontrou o menino. Uma mulher que passava pela região e viu a mãe desesperada acionou o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas.
O trabalho, feito em parceria com a Guarda Municipal e a Polícia Militar, entrou no terceiro dia sem nenhum paradeiro da criança.
A força-tarefa conta com mergulhadores da corporação e cães farejadores.
Investigação
O desaparecimento é investigado pelo Serviço de Investigação de Pessoas Desaparecidas (Sicride) e a Delegacia de Homicídios de Londrina. A mãe e o namorado dela foram ouvidos durante o final de semana, mas devem prestar novos depoimentos nesta terça-feira (13).
A delegada Lívia Pini informou que nenhuma possibilidade foi descartada para a criança ter desaparecido.
"Não afastamos nenhuma linha de investigação. Existe a possibilidade de ter sido algo eventual ou de ter ocorrido um homicídio. É isso que vamos apurar no inquérito. Quando eles foram ouvidos pela primeira vez, apresentaram relatos bem harmônicos do que aconteceu. São pequenas coisas que ainda precisamos esclarecer".
Lívia Pini informou que os dois, pelo menos neste momento da investigação, não são tratados como suspeitos do desaparecimento.
Câmeras de segurança
A Polícia Civil disse que está analisando imagens de câmeras de segurança próximos de estabelecimentos comerciais próximos ao parque.
"A maior parte das gravações confirma o que o casal disse em depoimento. Estamos reconstruindo o passo a passo dessa história".