A Parati, veículo utilizado na execução que vitimou um homem de 24 anos no Jardim Ponta Grossa, em Apucarana, foi encontrada na estrada rural que liga o Residencial Jaçanã com o Parque da Raposa, na noite desta terça-feira (23).
O carro foi localizado em chamas no local, segundo a Polícia Militar (PM). O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado e controlou o fogo. A princípio, o veículo foi furtado ou roubado antes do assassinato. O carro foi guinchado e encaminhado ao pátio da delegacia.
O crime:
Pelo menos cinco homens armados e encapuzados participaram da execução de um jovem de 24 anos, morto a tiros no início da tarde desta terça-feira (23) na zona norte de Apucarana. O crime aconteceu no Jardim Ponta Grossa. Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento para onde a vítima correu tentando se salvar mostram, segundo a polícia, um atirador disparando contra a vítima já caída no chão. O jovem morto estava em saída temporária e voltaria para o Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon) em três dias.
O rapaz estava sentado na mureta de uma residência quando foi surpreendido pela chegada dos atiradores, que estavam em uma Parati. Com a aproximação dos atiradores, o rapaz fugiu para um mercado localizado na esquina das ruas Paranaguá e Carlos de Carvalho. Funcionários e consumidores estavam dentro do estabelecimento, mas ninguém se feriu.
O rapaz foi perseguido e alvejado dentro do estabelecimento. Na sequência, o jovem pulou o muro dos fundos do local e entrou no quintal de uma residência nos fundos do estabelecimento, onde acabou morrendo. Neste local, ele ainda foi alvejado novamente por um dos atiradores.
O Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística compareceram no local. Preliminarmente, a informação é que mais de vinte tiros foram disparados. Vários cartuchos de calibre 9 mm foram recolhidos.
O jovem cumpria pena em Londrina e tinha sido beneficiado em saída temporário no último dia 12 de maio, para o Dia das Mães. Segundo a Polícia Civil, o rapaz deveria voltar ao Creslon na próxima sexta-feira (26).
A polícia trabalha com a possibilidade do crime ter ligações com outras execuções registradas na cidade nos últimos meses motivadas pela disputa do tráfico de drogas. “Ainda não temos elementos para afirmar isso, mas já trabalhamos dentro dessa possibilidade. É sempre o mesmo modo de operação”, comenta.