Um grande público, entre técnicos e produtores, confirmou presença no encontro que vai debater nesta quinta-feira, no auditório da Acimacar, em Marechal Cândido Rondon, a Influenza Aviária.
A Influenza Aviária nunca foi detectada no Brasil, segundo maior produtor e maior exportador de carne de frango do mundo, mas a movimentação das aves migratórias põe esse status em risco.
No final do ano passado a doença chegou à América do Sul, com infecções de aves silvestres e nas chamadas criações de “fundo de quintal” na Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru e Argentina.
Ela afeta majoritariamente aves, mas pode também afetar mamíferos, inclusive humanos, com sintomas que vão desde dificuldade para respirar à secreção nasal, espirros, diarreia e incoordenação motora.
Estes são mais graves em ocorrências da influenza aviária de alta patogenicidade, que tem potencial para levar à morte dos animais e, por isso, é mais preocupante para as autoridades.
A transmissão do vírus pode ocorrer de indivíduo para indivíduo e a partir de material contaminado, como fontes de água e alimentos.
Por isso, há uma forte preocupação com o movimento das aves migratórias em direção ao hemisfério sul, sobretudo para evitar que a doença atinja a avicultura brasileira.
Como forma de prevenção, o Conselho de Sanidade Agropecuária de Marechal Cândido Rondon, em conjunto com a Adapar e apoio do Sindicato Rural Patronal, promoverá um grande debate neste quinta-feira.
O evento terá por local o auditório da Associação Comercial e Empresarial, das 09 as 11h30, e é voltado para técnicos do setor, produtores e demais pessoas ligadas a avicultura microrregional.