O Museu Planeta Água, apoiado pela Sanepar por meio da Lei de Incentivo à Cultura, foi inaugurado nesta semana no Espaço Tarumã da Companhia de Saneamento do Paraná, em Curitiba. A cerimônia teve as presenças do diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, do vice-governador do Paraná, Darci Piana, do diretor do Departamento de Difusão e Promoção da Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia, Daniel Fonseca Lavouras, e do diretor de Recursos Hídricos do Município de Curitiba, Ibson Campos, que estava representando o prefeito Rafael Greca.
Instalado na primeira estação de tratamento de água do Paraná, no bairro Tarumã, o museu tem a proposta de proporcionar aos visitantes uma experiência interativa e sensorial com informações sobre a água, desde a sua origem, destacando a importância da preservação desse recurso. É o primeiro museu interativo do Brasil com a temática água.
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, destacou a importância da conscientização sobre o uso econômico da água, o que vai ser cada vez mais necessário em função das mudanças climáticas. Ele citou o período de rodízio no abastecimento de água na Região Metropolitana de Curitiba em função da grave escassez hídrica que afetou o Paraná nos anos de 2020 e 2021.
“Nunca havíamos passado por uma situação como essa. A Sanepar se desdobrou para mitigar os seus efeitos, com obras emergenciais e estruturantes, e lançamos a campanha Meta 20, para que a população economizasse 20% de seu consumo. As pessoas colaboraram e incorporaram esses hábitos. Tanto é que continuam economizando mesmo após o fim do rodízio”, disse. O presidente falou ainda do engajamento das crianças na economia de água e que o Museu irá contribuir com a educação ambiental, assim como outros projetos da Companhia.
Para o vice-governador Darci Piana, o Museu deverá também conscientizar os adultos em relação ao uso da água. “Além das crianças, nós, que já estamos de cabelos brancos temos que ficar mais atentos no dia a dia e mudarmos nossos hábitos”, disse.
O diretor do Ministério de Ciência e Tecnologia elogiou a iniciativa do Museus Planeta Água, que terá um papel relevante na mudança de cultura em relação ao meio ambiente. “Temos que valorizar a ciência por ser fundamental para o desenvolvimento do País. E esse Museu servirá de referência para outras regiões do Brasil”, afirmou.
Acervo
Uma das atrações do Museu é a escultura de um esqueleto de uma baleia azul, com 23 metros de comprimento, construída com mais de 40 mil itens de embalagens plásticas. Além disso há um mapa mundi, com mais de 90 camadas de relevo da Terra e projeções videomapeadas que abordam temas como o deslocamento humano sobre os mares, os lixos nos oceanos e os Rios Voadores da Amazônia.
Visitas
No mês de julho, o Museu estará aberto para convidados e idealizadores do projeto, com treinamento de monitores e guias. A partir de setembro, será liberada a visita de escolas, mediante agendamento, e a partir de novembro, será aberto para o público em geral, também com agendamento.