O deputado Luiz Claudio Romanelli afirmou nesta terça-feira que o cronograma da licitação para a concessão de rodovias do Paraná está comprometido e que dificilmente o leilão vai ocorrer em 2022.
Ele também critica a manutenção dos pavimentos
Em razão disso, ele defende que as estruturas das praças de pedágio devem ser removidas das estradas.
Ele também criticou a falta de manutenção do pavimento de diversos trechos, principalmente nas rodovias federais.
Para Romanelli, a demora para a realização de um novo leilão exigirá ações firmes do poder público para garantir a manutenção das rodovias e a segurança dos usuários.
O deputado alega que o Governo do Estado está fazendo sua parte e entende que o Governo Federal também deve assumir suas responsabilidades.
Ele lembra que as estradas federais são responsabilidade do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -, mas também aponta que o Paraná já delegou para a União todos os trechos estaduais que compõem a nova proposta de concessão.
O deputado explicou que o Tribunal de Contas da União deve encerrar a análise do processo somente em agosto em razão da falta de informações que deveriam ser fornecidas pelo Ministério da Infraestrutura e Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Romanelli ressaltou que desde dezembro do ano passado o TCU está pedindo documentos complementares aos órgãos federais que patrocinam o projeto da nova concessão.
O prazo para a entrega das informações agora é 20 de maio.
A partir daí os técnicos do Tribunal de Contas terão mais 75 dias para concluir a análise de todo o processo.
O estudo realizado a pedido da Assembléia Legislativa do Paraná questiona uma série de itens da concessão, mas o que “causa espécie” é que todos sabiam que os contratos do pedágio terminariam em novembro de 2021, e nada teria sido feito no sentido de antecipar o processo da nova licitação.