A partir de zero desta sexta-feira (01), as rodovias do antigo lote 4 do Anel de Integração passaram a ser atendidas com guinchos, inspeção de tráfego e atendimento a incidentes. Usuários devem ligar para 0800-400-0404 em casos de acidentes, pane e quedas de carga, entre outros.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) iniciou à zero desta sexta-feira (01) o atendimento com serviços de guincho mecânico, inspeção de tráfego e atendimento a outros incidentes em 405,9 quilômetros de rodovias federais e estaduais do antigo lote 4 (Caminhos do Paraná) do Anel de Integração.
Este lote contempla a BR-373 (de Ponta Grossa ao Relógio), BR-277 (entre Guarapuava e São Luiz do Purunã), PR-427 (Lapa), BR-476 (Araucária) e PR-438 (Teixeira Soares). Usuários destas rodovias deverão acionar o telefone 0800-400-0404 em casos de acidentes, pane, quedas de carga, animais na pista, materiais na pista, entre outros.
O telefone é válido para todas as regiões do Estado e a ligação é gratuita. As chamadas serão recebidas pelo Centro de Operações Integradas (COI) do DER/PR, que conta com uma equipe treinada para prestar o apoio necessário, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo feriados.
MÉDIO - Desde a divulgação oficial do telefone 0800-400-0404, no dia 14 de março, foram registrados 3.450 atendimentos, com tempo médio de atendimento de 42 minutos. O antigo lote 3 (EcoCataratas) é o recordista, com 1.566 atendimentos, a maioria de usuários na BR-277. A rodovia, que cruza o Estado de Foz do Iguaçu a Paranaguá, também acumula o maior número de demandas em geral, com 1.575 em três lotes.
A maioria dos atendimentos é feito com viaturas de inspeção, que percorrem toda a malha do Anel de Integração, três vezes ao dia. Na sequência, a demanda é por guinchos leves, veículos de apoio ao Corpo de Bombeiros, guinchos pesados e veículos boiadeiros, para incidentes com animais soltos na pista.
“Estamos com um bom tempo médio de atendimento, de apenas 42 minutos, e vamos ajustando os serviços à medida que mais usuários se habituam a acionar o 0800-400-0404. Conforme era esperado, as rodovias federais BR-277, BR-376 e BR-369, por serem corredores logísticos e acumularem grande movimento de veículos, concentram a maioria dos atendimentos, justificando a decisão de atender todo o Anel de Integração, e não somente as rodovias estaduais”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.
A partir de abril o DER/PR passa a oferecer os serviços em todas as rodovias dos antigos lotes 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 4 (Caminhos do Paraná), lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia). No caso do lote 1, a concessionária permanece fazendo os atendimentos, graças a acordo judicial firmado com o DER/PR, com validade até 26 de novembro deste ano.
CONSERVAÇÃO – O DER/PR também licitou e contratou, ainda no ano passado, os serviços de conservação do pavimento e faixa de domínio das rodovias estaduais que antes estavam concedidas. O investimento é de R$ 93,5 milhões para atender 964,52 quilômetros durante dois anos. São cinco contratos, conforme as superintendências regionais do DER/PR: Lote 1 (RMC e Litoral/153,75 quilômetros); Lote 2 (Campos Gerais/306,48 quilômetros); Lote 3 (Norte/230,29 quilômetros); Lote 4 (Noroeste/200,99 quilômetros); e Lote 5 (Oeste/73,01 quilômetros).
FEDERAIS – Com o término dos convênios de delegação e das concessões rodoviárias nos dias 26 e 27 de novembro de 2021, a responsabilidade das rodovias federais retornou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a das rodovias estaduais ao DER/PR, cabendo a cada departamento contratar a manutenção e conservação das rodovias de sua alçada.
ACORDO - O encerramento dos atendimentos prestados pela concessionária de pedágio Caminhos de Paraná no dia 31 de março já era previsto, tendo o DER/PR licitado e contratado com antecedência os serviços de operação de tráfego rodoviário que contemplam todo o lote, um investimento de R$ 13,2 milhões pelo prazo de um ano.
Em decorrência de um acordo judicial firmado com o DER/PR, a concessionária manteve seus atendimentos pelo período de quatro meses, com previsão de valor máximo de R$ 1,8 milhão ao mês. O total gasto pela empresa é definido conforme medição dos serviços prestados, e será deduzido de uma caução depositada em juízo e referente à não realização de obras previstas em contrato.