Segundo Barros, a ideia original seria o governo propor apenas a correção do valor anterior do fundo corrigido pela inflação, mas ele disse que o montante final será negociado no Congresso.
Para as eleições de 2020, o fundo eleitoral ficou em 2 bilhões de reais, em um acordo depois de uma previsão inicial de 3 bilhões de reais. À época, apesar das críticas, Bolsonaro terminou por sancionar alegando que não poderia vetar porque incorreria em crime de responsabilidade.
Logo depois da votação da LDO, Bolsonaro procurou responsabilizar o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que presidia a sessão do Congresso na ocasião, pela aprovação do forte aumento do fundo eleitoral. O deputado rebateu as declarações de Bolsonaro afirmando que conduzira a votação de acordo com o regimento e que o valor fazia parte de acordo anterior entre lideranças do Congresso.