A nova diretoria do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário de Marechal Cândido Rondon foi eleita durante reunião na manhã desta quinta-feira (19), no auditório da prefeitura.
O secretário municipal de Agricultura e Política Ambiental, Adriano Backes, foi conduzido à presidência em substituição a Urbano Mertz.
Além de Backes, a diretoria eleita para os anos de 2021 a 2023 é formada por: vice-presidente Urbano Mertz, tesoureiro Neilor Thomas e secretário Paulo Brunetto, que esteve representado por Laércio Fincke.
“Estivemos reunidos para eleger a nova diretoria do Conselho, e para tratar de diretrizes a serem tomadas nos anos de 2021 a 2023. Tivemos a participação de representantes de cooperativas, sindicatos, entidades e instituição bancária, para trabalhar em conjunto e levarmos as demandas do setor aos governos do estado e federal”, informou o secretário Backes.
“Vamos identificar em nível de município quais os problemas existentes e juntos encontrarmos uma solução, visando fortalecer a cadeia do agronegócio em Marechal Rondon”, disse o novo presidente.
Entre outros assuntos discutidos na reunião esteve a avaliação da colheita de milho safrinha, que registrou quebra na média de 50% a 60%.
Apesar disso, algumas lavouras tiveram bom resultado.
Foram abordadas ações de incentivo à energia rural por meio do Programa Renova Paraná, do Governo do Estado, com subsídio de 100% dos juros para implantar placa solar ou biodigestor nas propriedades.
Uma sugestão apresentada é a possibilidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE - elaborar e colocar em prática um programa municipal de cisternas para captar água da chuva, uma alternativa em tempos de estiagem, além de preocupação com o meio ambiente.
A ideia é de que um representante do SAAE participe de uma reunião do conselho para um trabalho mais detalhado a respeito do tema.
No encontro, as lideranças decidiram solicitar a participação de um representante da Itaipu Binacional na reunião agendada para setembro, com a finalidade de debater a viabilidade ou não de utilizar a água do Lago de Itaipu na irrigação agrícola.