Homem atira acidentalmente contra irmão durante invasão em Curitiba; o irmão e o invasor morreram
Um homem atirou acidentalmente contra o próprio irmão e o matou durante a invasão de um suspeito em um sobrado, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (21). O jovem que invadiu a residência também foi baleado e morreu no local.
De acordo com a PMPR (Polícia Militar do Paraná), um jovem, aparentemente drogado, pulou o muro do sobrado e invadiu a casa no início da madrugada. Um dos moradores, de 20 anos, viu a ação e tentou evitar que o jovem entrasse na residência, entrando em luta corporal com o suspeito na garagem.
O outro morador, de 27 anos, percebendo a briga do irmão com o invasor, pegou uma arma nove milímetros e atirou contra o suspeito. Porém, os disparos também atingiram o irmão mais novo. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
“Um rapaz, bateu no portão, fez um estardalhaço e, em seguida, foi para o segundo andar da casa, através de uma sacada. Um dos rapazes da casa, que tem o registro de uma arma de fogo, foi até a sacada e acabou alvejando o individuo que invadiu a casa e o irmão” explicou o Tenente Merege, da PMPR.
Para a polícia, a família disse que não conhecia o rapaz que invadiu o sobrado no Capão da Imbuia. O morador, que efetuou os disparos, foi encaminhado para a DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde prestou depoimento e foi liberado em seguida. No momento, o caso é investigado pela Polícia Civil como legítima defesa.
“Após passar pela janela, ele entra em luta corporal com um dos moradores da residência. O irmão mais velho pega a arma e nesse momento ele acaba alvejando tanto o criminoso, quando o irmão. É uma tragédia, uma situação única. Aparentemente, a pessoa que disparou agiu em defesa própria, mas por erro de execução, acabou atingindo um terceiro. Ele não ficará preso nesse momento”, detalha o delegado Tito Livio Barichello, que lidera as investigações.
Os corpos das vítimas fatais foi encaminhado para o IML (Instituto Médico-Legal) de Curitiba e não foram identificados oficialmente até o fechamento da reportagem.