O policial militar Bruno Felipe Monteiro do Prado, de 32 anos, foi assassinado a tiros na noite de segunda-feira (14), na rotatória da rodovia Carlos João Strass com a Avenida Curitiba, região do Conjunto Jácomo Violim, em Londrina, no Norte do Paraná.
De acordo com a Polícia Militar, o soldado seguia de moto quando foi surpreendido pelos atiradores, que ocupavam um Hyundai Santa Fe. Populares relataram ter ouvido uma rajada de tiros. Prado foi atingido por pelo menos 15 disparos, a maioria pelas costas, e morreu antes da chegada de socorristas do Siate.
Além do militar, um casal que passava de carro pelo local no momento do crime também foi atingido pelos disparos. Os dois foram socorridos e encaminhados a um hospital na zona norte da cidade. Eles não correm risco de morte.
Pouco tempo após o assassinato do soldado Prado, o Santa Fe utilizado pelos atiradores foi encontrado incendiado na região do Residencial Flores do Campo. Equipes da PM realizaram buscas, mas até o momento os autores do homicídio não foram localizados. Ainda conforme a Polícia Militar, os atiradores utilizaram duas armas de calibres diferentes. A motivação do crime, contudo, ainda é um mistério.
Em nota, a 4ᵃ CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) lamentou a morte do soldado Bruno Prado. "Nós nos solidarizamos com a dor da família e lamentamos o triste episódio. A família 4ᵃ CIPM une-se à família enlutada neste momento de profunda dor, na certeza de que Deus, com sua infinita misericórdia, há de mostrar o caminho do alento e conformação", diz a nota, assinada pelo major Marcos Tordoro.
O comunicado ainda destaca o empenho da Polícia Militar de Londrina pela elucidação do homicídio e prisão dos autores. "Buscamos a justiça e estamos diligenciando para a identificação e a prisão de todos os criminosos envolvidos neste crime", finaliza a nota.