Onze pessoas envolvidas em organização criminosa que matou casal e baleou criança de três anos foram presos em operação da Polícia Civil na quarta-feira (27), no Paraná.
Além de matar o casal, o bando é acusado de incendiar veículos relacionados com o crime, sendo dois deles queimados no pátio da unidade policial. As prisões aconteceram no Litoral do estado e em Santa Catarina.
Durante a operação, a PCPR cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos criminosos. As buscas foram realizadas no Paraná, nos municípios de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba, e em Santa Catarina, nas cidades de São Francisco do Sul e Joinville.
DUPLO HOMICÍDIO - Os alvos da ação são investigados pelo crime que teve como vítima Davi Luiz Slustino Lopes e Charlene Andressa Jus Maciejwski, ocorrido no dia 13 de abril deste ano, no Balneário Gaivotas, em Matinhos, no Litoral do Estado. No dia dos fatos, o filho de Lopes, de 3 anos, também foi atingido por disparos de arma de fogo na perna.
Conforme apurado, Lopes, Charlene e o filho de 3 anos, estavam em um Fiat Uno, quando foram alvejados por diversos disparos de arma de fogo de calibres variados, sendo 12, 556 e 380. Os disparos teriam sido efetuados por indivíduos que saíram de uma Captiva e um Uno Vivace.
O veículo em que as vítimas estavam foi apreendido. No mesmo local, foi encontrado outro Fiat Uno, com alerta de furto e placas clonadas. Segundo as investigações, o crime foi motivado por "guerra" entre grupos criminosos rivais.
INCÊNDIO A VEÍCULOS - A organização criminosa é investigada por incendiar os veículos apreendidos no caso do duplo homicídio. A queima aconteceu na madrugada do dia 17 de abril, no pátio da Delegacia de Matinhos.
De acordo com as investigações, os suspeitos queimaram os carros na tentativa de atrapalhar as diligências acerca do crime e eliminar provas que pudessem incriminar alguém do bando.
Além desses veículos, o bando também é investigado por tacar fogo em uma Lange Rover preta, logo após o duplo homicídio. Durante as investigações, a PCPR descobriu que o veículo teria vindo para o Paraná em um caminhão guincho de Santa Catarina.