O Rio Grande do Sul enfrenta um cenário preocupante de escassez de chuvas, com impactos significativos na agricultura e no abastecimento hídrico de diversas regiões. A irregularidade das precipitações já dura semanas, onde diversas cidades registraram níveis mínimos ou ausência total de chuva.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em algumas áreas, o acumulado foi inferior a um
milímetro nos últimos 15 dias, o que tem agravado a preocupação de produtores e autoridades.
A previsão meteorológica para os próximos dias indica que a tendência é de tempo firme em grande parte do Estado, mas pode haver chuvas escassas e irregulares, com maior precipitação em áreas do Noroeste e Norte, ainda que de forma localizada e insuficiente para as necessidades do solo.
A expectativa é de que as precipitações se tornem mais frequentes apenas nos últimos dias de janeiro, mas ainda de forma mal distribuída, o que trará alívio significativo para a agricultura.
Especialistas ligados ao setor agro alertam que a falta de chuva compromete diretamente a safra de verão no Estado, com culturas como soja, milho e arroz enfrentando estresse hídrico em momentos críticos de desenvolvimento. O cenário preocupa produtores e autoridades, que monitoram a situação para avaliar possíveis medidas emergenciais.
Com a falta de chuvas, algumas áreas agrícolas já têm indicação de quebra de safra e de produtividade. Além de problemas nas lavouras, o produtor também enfrenta aumento de custos, como gastos com energia e ração, e esses fatores podem contribuir para sustentar ou aumentar os preços de alguns produtos agrícolas, o que, por sua vez, tende a se refletir no preço ao consumidor.