Um detento foi encontrado morto em uma cela, após um princípio de rebelião na cadeia de Umuarama, na tarde desta terça-feira (18). O preso, Paulo Sérgio Sena, de 40 anos, estava com marcas de agressão no rosto e com uma corda enrolada no pescoço.
O homem foi encontrado depois que policiais militares controlaram a movimentação dos presos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que deve apontar a causa da morte.
A vítima estava presa por tráfico de drogas, mas a vítima também tem relação com casos de estupro. O Samu esteve no local e confirmou o óbito.
Delegado diz que preso morto na cadeia não era investigado por estupro
O delegado Thiago Soares, que preside o inquérito já instaurado para apurar os fatos, afirmou que o preso morto não vinha sendo investigado por estupro.
Tal citação é que teria levado os detentos de uma das galerias a cometerem o crime por volta do meio dia desta terça-feira (18). Depois que descobriram um suposto envolvimento do preso P. S. S., 40 anos, em um crime de estupro contra vulnerável é que o homem passou a ser agredido até a morte.
Esta informação também teria chegado aos policiais militares que participavam da negociação com os detentos para que libertassem o preso, que seria transferido para uma ala segura.
“Tomamos conhecimento de que se tratava de uma crise com refém, onde o preso, que a princípio teria sido encaminhado por tráfico de drogas. Tentamos uma negociação com representantes dos presos, mas não logramos êxito em convence-los a entregar o refém com vida”, comentou Willian Silveira, capitão da Polícia Militar de Umuarama.
De acordo com o superintendente Milton Cinque, se houver investigação de estupro contra vulnerável, esta tramita em segredo de justiça e reforçou que o trabalho não é feito pela equipe da 7ª Subdivisão Policial (SDP).