01/07/2023 | 07:00 | CGN
Empresas que criam notas falsas para transporte de contrabando são alvo de operação do MP e da Receita
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Nesta terça-feira (27), a Receita Federal e o Ministério Público Estadual do Paraná, através de seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a operação Falsa Impressão para coibir organização criminosa que tinha como objetivo ludibriar a fiscalização estatal no transporte irregular de mercadorias contrabandeadas e descaminhadas, por meio da utilização de empresas “noteiras”.

O grupo criminoso criava, formalmente, empresas fictícias que eram utilizadas para a emissão de notas fiscais “frias”, a fim de dar aparente regularidade no transporte de mercadorias que entravam ilegalmente no País. 

Essas empresas eram utilizadas por um determinado período de tempo e depois eram abandonadas e substituídas no esquema por outras criadas sucessivamente. 

Para o funcionamento do esquema fraudulento, foi determinante a atuação de um contador que, aparentemente, era o responsável pela criação das empresas inexistentes de fato em nome de interpostas pessoas, popularmente conhecidas como “laranjas”.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário do Estado do Paraná, na cidade de Grandes Rios/PR. Participaram da ação seis servidores da Receita Federal e oito policiais.

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