A Polícia Federal de Londrina, no norte do Paraná, apreendeu bens ligados a uma organização criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro do tráfico avaliado em cerca de R$ 30 milhões, na manhã desta quinta-feira (11). Entre eles, helicópteros, carros de luxo e imóveis.

No Paraná, duas pessoas foram presas em Maringá. Em Nova América da Colina, no norte pioneiro, um suspeito foi preso após quebrar um celular no chão, que pegou fogo, conforme a PF.

A ação, comandada no Paraná, ocorreu em outros cinco estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espirito Santo e Minas Gerais.

A corporação informou que os mandados integram a Operação Helix. Segundo a PF, ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 43 de busca e apreensão.

Conforme o delegado da Polícia Federal Daniel Martarelli da Costa, os alvos atuavam no transporte e venda de drogas que eram transportadas do Paraguai ao Brasil.

"As drogas eram embarcadas nos portos de Santos, Paranaguá e em Santa Catarina com destino à Europa", disse.

Durante a ação, helicópteros, drogas, imóveis, carros de luxo avaliados em mais de R$ 30 milhões foram apreendidos, além de bloqueio de contas bancárias ligadas às pessoas e empresas envolvidas.

Investigações
A polícia informou que as drogas transportadas eram feitas de uma fazenda do Paraguai com destino ao Brasil.

As investigações contaram com apoio da força policial e jurídica do Paraguai. Mandados de busca e apreensão também foram realizadas na fazenda.

Em São Paulo, quatro pessoas foram presas, e uma no Mato Grosso do Sul.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, ainda de acordo com a PF.

Operação HELIX
Em dois anos de investigações a operação já tinha apreendido 2,7 toneladas de cocaína, além de nove helicópteros e um caminhão que eram utilizados para o transporte da droga proveniente do Paraguai, segundo a PF.

O nome da operação faz alusão ao modus operandi da organização criminosa que se utilizava de helicópteros para a introdução da droga em território nacional, segundo a própria corporação.