Por volta das 20h20 de terça-feira (11), compareceu na sede da 2ª cia de Polícia Militar, em Marechal Cândido Rondon, a vítima e o senhor noticiante, e ambos relataram que estavam na casa deste.

Segundo relatos, são compadres, e que segundo ela, ela teria ido até a casa para pagar uma dívida a pessoa a este, e que seu amasio chegou ao local e por motivo de ciúmes lhe agrediu dando um tapa em seu rosto.

As agressões não prosseguiram,  porque este interviu. Ela tem uma filha pequena de 2 anos de idade e que gostaria de ir até a residência onde vive com seu amásio para buscar sua filha, que segundo ela, a criança mama no peito.

Diante disto, foi deslocado até o endereço do casal para averiguar a situação.

No local, o noticiado passou a relatar para a equipe policial que estava suspeitando de sua esposa e seu compadre, e que a alguns dias o casal comprou uma moto e que na motocicleta possui um rastreador instalado, e que nesta data ela disse que iria ao bairro Vila Gaúcha em uma massagista, e ele desconfiado de sua esposa ficou acompanhado o GPS do rastreador, e que alguns instantes depois viu que a motocicleta teria parado em um local que não condizia com o endereço que a esposa disse que iria.

Diante disto, ele teria ido até o local onde a moto estava, e que constatou ser o endereço de seu compadre. Ele visualizou a motocicleta estacionada na garagem da residência.

Então pulou o muro e visualizou seu compadre e sua esposa no interior da casa, que então ele teria forçado a entrada na porta, e visto seu compadre usando apenas roupa íntima, cueca, e sua esposa deitada na cama, e que ela ao ver que ele teria chegado, teria começado a arrumar suas vestimentas.

Segundo ele, no calor do momento ele teria dado um tapa em sua esposa, e em seguida saiu do local.

A equipe policial conversou com as partes, e solicitou a todos que acompanhassem a equipe até a delegacia de Polícia Civil para as medidas cabíveis e confecção de boletim de ocorrência, porém a pessoa o noticiado em primeiro momento se negou a acompanhar a equipe, dizendo que só iria sair dali se fosse morto, que não iria deixar ninguém o levar até a delegacia.

Foi solicitado apoio da equipe de serviço da viatura. Após a chegada da outra equipe, foi novamente conversado, e este entrou para dentro da casa trancando a porta.

Foi continuado conversa com ele, que estava em companhia de sua mãe e sua filha de 2 anos, e este fez contato com seu advogado, que também o orientou a ir com a equipe policial para a delegacia.

Após alguns instantes de diálogo com o noticiado abriu a porta e acompanhou a equipe policial até a delegacia de Polícia Civil, central de flagrantes.

A criança ficou na residência aos cuidados da avó materna, sendo informado o Conselho Tutelar sobre a situação, que conversou com as partes e também realizou orientação.

O conduzido, sua esposa e seu compadre ficaram à disposição na delegacia de Polícia Civil para que sejam tomadas as medidas cabíveis.