20/09/2022 | 16:18
Profissionais da enfermagem farão manifestação amanhã em Marechal Rondon
Concentração será na rotatória da Bandeira às 17hs30

A polêmica em torno do piso nacional da enfermagem instituído pelo presidente Bolsonaro e suspenso temporariamente pelo STF, mobiliza a categoria na tentativa de reverter a situação.

Neste sentido , cerca de 160 profissionais que atuam em Marechal Cândido Rondon, entre servidores do SAMU , Secretaria Municipal de Saúde e do Hospital Rondon, programam para amanhã,quarta-feira,  uma manifestação na Rotatória da Bandeira, às 17 horas e 30 minutos.

Conforme os organizadores, trata-se de um manifesto sem qualquer vinculação político/partidária, que pretende apenas mostrar força, reconhecimento da categoria e indignação pela interferência do Superior Tribunal Federal em relação ao pagamento do piso.

No âmbito nacional, ontem a tarde o  presidente do senado, Rodrigo Pacheco, informou ter conversado  com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre os projetos que podem  viabilizar o pagamento do piso salarial dos enfermeiros, suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O tema foi debatido durante reunião de líderes virtual nesta segunda-feira, antes do encontro entre Pacheco e Guedes.

Na ocasião o ministro da Economia não emitiu juízo de valor algum em relação a esses projetos  e pediu pra recolher cada uma das ideias para levar para a equipe econômica fazer uma avaliação, mas não se comprometeu com nenhum deles.

O piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras está previsto na Lei 14.434, sancionada em agosto.

Neste mês, o Supremo Tribunal Federal   suspendeu a aplicação da norma por 60 dias, cujo  prazo deve ser usado para que entes públicos e privados da área da saúde esclareçam o impacto financeiro, os riscos para a empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços.

Os quatro projetos levados ao ministro Paulo Guedes buscam resolver o impacto sobre estados e municípios, que precisam de recursos para custear o pagamento do piso, e também sobre as santas casas e hospitais filantrópicos sem fins lucrativos.

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