O Ministério Público se manifestou ao judiciário sugerindo soltura mediante fiança do motorista de carreta que foi preso poucas horas após o acidente na PRC 467, que resultou em sete vítimas fatais e 13 feridos. O velório e sepultamento das vítimas aconteceu hoje, em clima de comoção em Pato Bragado.
O promotor de justiça responsável pelo caso informou que já se manifestou pedindo pela substituição da prisão preventiva do motorista da carreta, por outras medidas cautelares, como por exemplo, soltura mediante pagamento de fiança de 10 salários mínimos.
De acordo com o promotor que preferiu não gravar entrevista para aguardar posicionamento do juiz, o Ministério Público foi contrário à conversão de prisão em flagrante por preventiva, por entender que não houve intenção do motorista da carreta de provocar o acidente. O detido deve responder pelos crimes de lesão corporal e homicídio na direção de veículo, ambos de forma culposa.
Outras razões que segundo o promotor não justificam a manutenção da prisão do motorista são: residência fixa, ocupação lícita, e que nunca se envolveu em crimes, ou acidentes desse tipo.