10/08/2021 | 11:16
Arroz e gasolina ficaram 40% mais caros em um ano; botijão de gás subiu 29%
Confira os itens que mais subiram entre agosto de 2020 e julho de 2021 segundo o IPCA
A inflação de julho (0,96%) foi a mais alta para o mês desde de 2002 e, no acumulado de 12 meses, atingiu 8,99%. Mas alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito acima da média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. O óleo de soja lidera a lista da inflação em 12 meses, com alta de 84,3% —o que significa que ele quase dobrou de preço desde agosto de 2020.
Ainda entre os alimentos, o repolho subiu 44,2%, o tomate 43%, o feijão fradinho 42,4% e o arroz 39,7%. As carnes em geral registram inflação acumulada de 34,3%, com destaque para músculo (43,4%), patinho (39,1%), picanha (32,9%) e frango em pedaços (21,9%). O botijão de gás, essencial para a cozinha de milhões de famílias, subiu 29,3% em 12 meses na média nacional. Na região de Recife (PE), a inflação do botijão chega a 41,6%, a maior alta entre as cidades pesquisadas pelo IBGE no país. A alta dos combustíveis para veículos (41,3%) também pesa no bolso do consumidor. 
O álcool (etanol) subiu 57,3% e a gasolina, 39,7%. A energia elétrica residencial acumula alta de 20,1% em doze meses. O item foi o que mais pesou na inflação de julho. Confira a seguir alguns itens que mais subiram entre agosto de 2020 e julho de 2021.
Vilões da inflação (IPCA acumulado em 12 meses) Óleo de soja: 84,3% Álcool (etanol): 57,3% Repolho: 44,2% Músculo: 43,4% Tomate: 43% Passagem aérea: 42,9% Feijão fradinho: 42,4% Arroz: 39,7% Gasolina: 39,7% Patinho: 39,1% Mandioca (aipim): 37,2% Picanha: 32,9% Pneu: 32,5% Açúcar refinado: 31,1% Salsicha em conserva: 30,6% Botijão de gás: 29,3% Frango em pedaços: 21,9% Frango inteiro: 20,8% Energia elétrica residencial: 20,1% Leite em pó: 16,5%. 
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Evento acontecerá na Casa Cultural, a partir das 14h, e integra a programação da Oktoberfest 2024
Publicado hoje as 11:17