Na noite de 25 de dezembro, moradores de Itaipulândia foram impactados com a notícia da morte do jovem Jackson Bruning, que a princípio teria infartado, fato ocorrido na propriedade da família, na comunidade Lindamar, interior de Itaipulândia.
Informações preliminares davam conta de que Jackson havia pedido socorro em uma aldeia indígena, que fica próximo à propriedade em que o mesmo estava e que com o auxílio de vizinhos e amigos, foi acionado o SAMU que o conduziu ao Hospital e Maternidade Itaipulândia, onde já teria chegado sem vida.
Após realização do velório, durante a noite de quarta-feira e o sepultamento no início da manhã de quinta-feira (27), familiares e amigos começaram a se questionar porque o serviço funerário optou pela lacração do caixão, sendo informados de que, devido ao estado em que se encontrava o corpo, não era recomendada a visualização e nem prolongado tempo de velório.
SUSPEITAS
Com informações recebidas do serviço funerário, de que o IML havia recolhido amostras dos órgãos vitais de Jackson para exames mais aprofundados, os familiares iniciaram buscas por mais informações e entraram em contato com um rapaz que estaria trabalhando na propriedade da família, na companhia do jovem falecido, já que somente os dois estariam na propriedade durante o dia.
Algumas testemunhas compareceram na Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, repassando algumas informações sobre o caso, o que levou a Polícia Militar, conduzir um rapaz que prestava serviços na propriedade para prestar depoimento.
Em contato da reportagem do Guia Medianeira com o delegado de plantão responsável pela Delegacia da Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, a informação recebida é que a Polícia Civil aguarda a conclusão do laudo toxicológico para a instauração do inquérito para apurar os fatos.