Padrasto matou enteada de 16 anos em Foz de Iguaçu por não aceitar processo de separação com a mãe da vítima, diz delegada
O homem suspeito de matar a enteada de 16 anos, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, cometeu o crime porque não aceitava a separação com a mãe da vítima, segundo a delegada que investiga o caso, Iane Cardoso.
Maria Eduarda Hoffman foi morta a facadas enquanto dormia em casa na manhã de sábado (6).
O suspeito José Altamiro Gomes da Silva, de 56 anos, morreu horas depois do crime em uma batida de trânsito, em Cascavel, também na região oeste.
"A motivação foi em virtude da mulher do autor estar preparando todo o tramite para se separar. Ela já tinha deixado claro para ele que não desejava manter o relacionamento, isso perdurava por cerca de um ano e ele não se conformava. Ele ameaçava dizendo que ia tirar o bem mais precioso que ela tinha na vida", afirmou a delegada.
Ouvida pela polícia, a mãe da vítima afirmou que não acreditava que ele tivesse coragem de cometer o crime.
A mãe de Maria Eduarda estava fora de casa, trabalhando no momento do ataque. O socorro foi chamado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime.
O corpo de Maria Eduarda foi sepultado no Cemitério Municipal de Missal, na região oeste, cidade em que ela nasceu.
Protesto
Familiares e amigos da vítima fizeram uma carreata em Foz do Iguaçu em protesto contra o crime.
"Nós mulheres estamos à mercê destes homens que se consideram donos das nossas vidas. Foi o que aconteceu com ela. Estava saindo para trabalhar, e esse homem fez essa barbaridade com ela", afirmou a amiga da família Sônia Januário.